quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A felicidade no outro

Pareciam anos, mas só havia passado um dia. Ter data marcada para admirar teu sorriso é frustrante. Tens ideia de quanto o tempo demora a passar quando teu corpo insiste em ficar longe do meu?
A minha felicidade está contigo. Carrega-a em teu peito, junto com a chave que abre um sorriso escancarado no meu rosto quando te vejo.
Os dias passam e a tristeza só aumenta. Aquela lágrima que desce quando deito meu corpo na cama fria e vazia parece se tornar mais frequente. Começo a dormir mais, na esperança de acordar depois de uns três ou quatro dias e poder te ver mais rápido. Lavo o cabelo duas vezes durante o banho, porque penso tanto em você que acabo esquecendo o resto.
E aí eu te vejo. É uma felicidade tão boba, tão grande, e que dura apenas algumas horas. São as horas mais felizes da minha vida.
E aí acaba. E começa tudo de novo... tristeza, solidão, reticências em cada final de frase. "Queria te ver..." "Queria te abraçar...". Reticências são, sem dúvida, a pontuação mais melancólica do mundo! E o mês inteiro segue assim... um dia ótimo, outro fatal.

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