quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sangue escorre
coração acelera
minh'alma morre
a sua espera.
Os dias passam
e não lhe vejo
Não importa o que façam,
só você eu desejo.
Chamam-me de louca
Por acreditar ainda
na felicidade, que é pouca,
mas muito bem-vinda.
Venha sobre mim
e apenas me aqueça
Eu sei que esse é o fim
Deixe que eu te esqueça.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Socorro - Arnaldo Antunes


"Socorro! Alguém me dê um coração, que esse já não bate nem apanha. Por favor! Uma emoção pequena, qualquer coisa! Qualquer coisa que se sinta... tem tantos sentimentos deve ter algum que sirva."

Amigos virtuais

Hey, amigo, você tem estado comigo todos esses anos, vem chorando e sorrindo com cada desgraça, cada infelicidade e com cada mudança que ocorre em minha vida. Hey, amigo, é por você que eu continuo aqui. Hey, amigo, acorde! Esteja ao meu lado, eu preciso de você. Hey, amigo, não me abandone, é nesse momento em que eu mais quero sua companhia. Hey, amigo, alguns mil quilômetros nos distanciam, mas é isso que me faz te amar cada dia mais. Hey, amigo, você não pode desistir de nós agora. Hey, amigo, você é o meu suporte, é pra você que eu corro nas horas de dificuldade. Hey, amigo, não fuja, não se distancie. Hey, amigo, me abrace forte e diga que tudo ficará bem. Hey, amigo, só mais uma vez, arranque um sorriso do meu rosto como nos velhos tempos. Hey, amigo, deixe-me ouvir sua voz no orelhão em frente à igreja novamente. Hey, amigo, se eu tanto lhe quero, é porque sei o quanto você faz bem à minha alma. Hey, amigo, não me traia, eu sempre estive aqui pra você. Hey, amigo, eu preciso do seu ombro e do conforto que você me dá. Hey, amigo, nada substituirá nossas horas de conversas bobas no MSN. Hey, amigo, sei que está longe, mas sinto teu calor chegar até mim. Hey, amigo, eu dividi com você meus segredos, paixões, amores platônicos durante todo esse tempo e você nunca me julgou. Hey, amigo, é hora de vir até mim. Hey amigo, não me faça sofrer mais, já é suficiente não lhe ter aqui ao meu lado.

Hey, amigo, se hoje eu tenho forças para acordar, me alimentar e sorrir diante de tanto mal que o mundo vem me causando, é porque você esteve comigo todos esses anos, me dizendo o que fazer, orientando meu caminho e criando esperanças em mim. Hey, amigo, você é a minha grande paixão.


Uma pequena homenagem aos meus amigos, quase irmãos, virtuais. Não importa o que digam sobre isso, eu continuo os amando imensamente.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O pássaro

Pousou em uma árvore exuberante, com galhos e folhas atraentes para um bom descanso. O pequeno e frágil pássaro olhou ao seu redor, mas não deu importância a liberdade que tinha, ao carinho e companhia de outros da sua espécie, aos voos livres, ao vento tocando suas penas e transformando sua vida num verdadeiro paraíso. Ele continuava a sentir um vazio no peito, nada estava bom o suficiente para ele. Foi nesse momento que avistou uma janela entreaberta e decidiu que exploraria o local de perto. Passou pela janela e pousou em cima de uma cadeira velha e empoeirada. O lugar tinha um aspecto estranho, nada confortável e seguro, mas possuía uma mesa limpíssima, com comida farta sobre ela. Apesar do medo que aquele lugar desconhecido causava ao pássaro, ele decidiu que comeria tudo o que estivesse ao seu alcance, e aproveitaria ao máximo sua nova experiência. E aproveitou. Beliscou um pouco de cada comida. Depois de toda aquela fartura, o pássaro resolveu permanecer no local um pouco mais, esperando que algo acontecesse. Bom... aconteceu. Um homem com vestimentas suspeitas, alto e magro agarrou o primeiro pano que viu em sua frente e jogou sobre o frágil corpo daquele inocente pássaro. Aconteceu tão rápido, tão repentino que o animal ficou desnorteado. O homem segurava o pássaro envolto no pano com uma mão, e com a outra subia à mesa uma gaiola velha que se encontrava no chão. Apressou-se em jogar, sem nenhuma delicadeza, o pequeno animal dentro dela. Quando a gaiola foi devidamente fechada e o pano retirado do corpo do pássaro, o desespero tomou conta daquele ambiente. Asas batendo, bicadas nas grades enferrujadas da gaiola, pios medonhos e assustadores saíam daquele animal, que lutava com todas as suas forças para sair de lá. Todo o esforço foi em vão. Já cansado de tanto lutar, o pássaro percebeu que não sairia daquele lugar nem tão cedo, e por isso aquietou-se. A noite chegou, e o pássaro tremia de frio e medo. O homem, que já havia retirado da mesa toda a comida, colocou um pouco de água e sementes para alimentar sua nova presa. O pobre pássaro não possuía forças nem para se alimentar. A noite passou, o dia começou a clarear e o pássaro não se movimentava. As horas passavam e nada mudava. A noite começava a chegar, novamente. Para a sua própria sobrevivência, o pássaro resolveu comer um pouco das sementes. Os dias se passaram e o homem não fazia nada com o pássaro. Apenas o alimentava e limpava sua gaiola. Semanas e meses se passaram desde a captura do pequeno animal, e nada mudava. Era sempre a mesma rotina: colocar a comida, a água e limpar a gaiola. Sentindo-se solitário, sem vida e privado de voar, o pássaro decidiu que sairia daquela gaiola de qualquer jeito, mesmo que isso custasse a sua vida. Passou o dia planejando um modo de sair dali. Não tinha muitas opções, e por isso decidiu que quando abrissem a gaiola para limpar e colocar comida, ele bicaria a mão do homem até não conseguir mais, se chocaria contra as grades da gaiola e assustaria o homem de todos os jeitos possíveis, até que ele se assustasse e retirasse a mão de dentro da gaiola, permitindo a passagem do pássaro. Esperou até que esse momento chegasse e executou o plano exatamente do jeito que havia previsto. Suas asas estavam um pouco atrofiadas por ter permanecido tanto tempo sem voar, e enquanto se esforçava para chegar à janela que permanecia entreaberta, o homem pegou uma faca e arrancou um pedaço da asa do pássaro, mas não foi o suficiente para impedi-lo de se chocar contra a janela e se arrastar até cair para fora e bater seu corpo na grama seca. Sangrando e sentindo muita dor, o pássaro seguiu se arrastando até encontrar um grupo de outros pássaros, que o ajudaram e cuidaram dele. Ele nunca mais conseguiu voar, permanecendo no chão o resto de sua vida. O homem continuou aprisionando outros pássaros, que às vezes morriam, às vezes conseguiam escapar.

(Como uma analogia ao meu presente)

O que você vê quando se vê?

Defenda a todo o custo aquilo que você é. Não deixe que destruam sua personalidade, que influenciem você. Não importa o que fizerem, o que disserem, lute por aquilo que você defende. Não deixe que te abalem, e quando murmurarem sobre o que você gosta, ama e protege, afaste-se. Ninguém é superior à você. Ninguém é inferior à você. Descubra por quem ou o que você vive. Agarre isso com todas as suas forças. Mas, se tentarem te ajudar, fazer com que evolua e melhore, aceite de braços e mente aberta. Se está contente e satisfeito com quem você é, e isso não atrapalhe a vida de outras pessoas, então continue a ser do seu jeito, sem interferências de pessoas que não sabem nada sobre sua vida. Ouça os conselhos, as dicas, as broncas e absorva o que é bom pra você, deixando de lado tudo que é inútil e não contribuirá para uma possível mudança. Não deixe que te digam o que fazer, como agir e pensar. Não é possível conhecer quem nós somos por inteiro, mas é necessário que façamos buscas dentro de nós para saber o que se quer, o que se ama.

É importante que todos os dias se tente descobrir um pouco mais sobre nós mesmos.
Quem eu sou? Bom, acredito que nunca descobrirei, mas tentarei descobrir o máximo que puder. Quando estiver chegando à loucura, saberei que é hora de parar e deixar um pouco do mistério da minha existência penetrar em mim.

Pro negão

Ano acaba, ano começa, amizade termina, a gente briga, se estranha, se xinga, sofre, eu mudo, ele muda, eu choro, a gente chora junto, ele me faz rir, acaba com meu coração, joga habbo comigo, mas aconteça o que acontecer, ele sempre está lá. É Israel... pelo visto essa amizade é eterna. Eu te amo <3

sexta-feira, 4 de novembro de 2011


Nostalgia, nostalgia, nostalgia...
Só queria voltar em 2006 e fazer tudo direito, do meu jeito. Queria ter entendido o que acontecia e ter aproveitado ao máximo.
Ah, o amor...
Aquele não era o fundo do poço.... Sabe, eu amo quem você é, mas amaria muito mais quem você poderia ser.

É tempo de dizer adeus.