quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ph me ensinando o que é amor

"Amar é igual se jogar num poço, mas saber o que você vai encontrar. É como andar de olhos fechados sem ter medo, por ter alguém em quem você confia tudo te guiando pelo caminho.
É ter alguém pra estar com você pro melhor e pro pior e saber que quem você ama sente o mesmo por você."

Ismael Philip

Dois horários vagos de Português III

Por que diabos isso significa tanto pra mim?

Respeito é a base de tudo. Compromisso... o segundo grau da nossa pirâmide de relacionamentos a dois (três, quatro...), que logo vem seguida de compreensão, companheirismo, intimidade e diálogo. E aí você se pergunta onde fica o amor. Ah, o amor... Pode parecer estranho, mas fundamental não é mesmo o amor (e não é impossível ser feliz sozinho). Na verdade ele nem precisa existir quando se fala dessa pirâmide. Ele pode ficar lá no topo, pequenino e escondido, aparecendo raramente. O amor torna tudo mais difícil, mais intenso e verdadeiro. O problema é que a maioria das pessoas não sabem lidar com isso e o amor acaba se tornando uma dificuldade. Não é preciso amar, é preciso apenas suportar a presença do outro. Isso já é o suficiente.

Masss, se você procura um pouco de estresse, ciúmes e aquele sentimento lindo de solidão, ame! Ame loucamente, ame todos, o tempo todo.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Dois horários vagos de Português II

Eu não sei onde estou me metendo, nem sei com quem estou me envolvendo. Eu não sei se isso é bom pra mim, nem sei quando e como vai acabar. Não posso me preocupar com o futuro, pois sei que ele é incerto. A única solução é viver cada momento, sem preocupações, restrições e compromisso. Sei que é assim que você vive. Não está tudo bem... na verdade nunca esteve.
Suas mentiras atingiram o limite máximo e eu não sei mais o que fazer nem o que esperar de você. A verdade é que eu não espero mais nada de ninguém. Cansei de ser iludida, trocada e jogada fora.

Dois horários vagos de Português I

O relógio avisa que são 9 horas. A apreensão toma conta daquele pequeno e frágil corpo. O que acontecerá agora? Será esse o meu fim? Acho que não vivi o suficiente... nunca realizei nenhum dos meus sonhos, nunca vi sair do meu rosto um sincero sorriso. Não, esse não pode ser meu fim. Não é assim que eu imaginei que acabaria. Eu não posso aceitar isso. E é só por esse motivo que eu sento, observo as árvores, os bancos e as nuvens se movimentarem uniformemente sobre um mundo rodeado de caos, miséria, injustiça e pessoas que são capazes de fazer as mais horríveis coisas por um pouco de esperança na sua própria vida.
Jovens se drogam, bebem, fumam, enquanto tudo permanece na mesma. Já não tenho mais esperança nesse mundo. Pelo menos eu vou conseguir me salvar. Qual será o final? Acabará mesmo desse jeito? E se eu fizer algo? Acho que é tarde demais. Meus pensamentos se tornam cada vez mais confusos. Eu agonizo em meio a risos, futilidade e aquilo que as pessoas costumam chamar de felicidade. Nada disso me atinge. Mas está tudo bem... as coisas são assim mesmo... é preciso esperar (em vão, talvez). Mas a chama da vida não pode apagar, não pode de jeito nenhum.