quarta-feira, 16 de julho de 2014



But I found you out... this is my last goodbye.
What the heck, man... last time I checked, man, we had it all.



Sociopatia. Ignorância. Inocência. Crueldade. Tortura. Não era. 


As pessoas sempre vão pelo caminho mais fácil. Evitam erros. Fogem de novas experiências. Correm para o que é seguro. E quem não é o certo, quem é o novo e perigoso


Thought I knew you.



sábado, 28 de setembro de 2013

It's all about us

Quando você saiu sem dizer adeus, eu senti como se tudo tivesse voltado a ser... nada. Talvez sejam apenas coisas da minha cabeça, mas tudo o que você disse sentir por mim parece não existir mais.
Eu sempre amo mais, sofro mais, importo-me demais. Só por um minuto eu queria não ligar. Só por um dia eu queria sumir pra depois ver você me procurar. Mas sou sempre eu quem te procura. 
Vulnerabilidade. Há muito tempo não me sinto frágil. Aprendi a ser forte, fria, insensível, mas isso mudou há exatamente trinta minutos. Há trinta minutos um nó na minha garganta não me permite cantar "It's all about us" da t.A.T.u. Eu queria mesmo conseguir cantar... Queria mesmo fechar o histórico de mensagens do Facebook e fingir que nada aconteceu, mas eu não consigo.
"Senão o amor da minha vida vai me abandonar". Essa frase não sai da minha cabeça de jeito nenhum. Como eu posso confiar em você sabendo que você já tem um amor pra vida toda? Como é possível acreditar que você é feliz comigo se eu não sou o amor da sua vida? Como foi que nós decidimos nos unir tão rapidamente? Eu tenho medo.
Não consigo me recordar quando foi a última vez que me senti assim. Assim, com essa sensação de amar sem ser amada. Começo a perceber que você se arrepende de estar aqui. Eu te avisei sobre todos os meus problemas, mas você pareceu não se importar. Agora parece... e muito.
Essa coisa dentro de mim que se assemelha com tristeza, coberta de melancolia é tão esquisita... Eu já nem me lembrava que ela existia. É tão horrível sentir de novo. Eu cheguei a achar que já não tinha mais coração. E quer saber? Eu amava essa sensação. Não existe nada melhor na vida do que não sentir. Agora é tudo sobre nós. 

sábado, 22 de junho de 2013

Ódio por ele

Eu odeio você. Eu odeio o seu jeito, odeio o que você fez comigo e te odeio por ter me destruído. Eu odeio tudo o que você diz, o seu jeito falso e todas as mentiras que contou para mim. Eu odeio ter deixado você entrar, odeio quando você parte sem dizer adeus. Eu te odeio por ter me trocado, por ter me abandonado quando eu mais precisei. Eu odeio tudo em você, cada detalhe, cada pedacinho. Odeio seus amigos, seus inimigos, odeio qualquer pessoa que me lembre você. Odeio seu passado, seu presente, seu futuro. Odeio as pessoas que você já tocou, que já te tocaram. Odeio seu jeito inocente. Odeio quando se finge de cego, odeio quando não percebe que ela não ama ninguém. Odeio quando não se interessa, odeio seu jeito apático de ver o mundo. Odeio seu conformismo e suas justificativas (ou falta delas) para isso. Odeio quando não me pergunta sobre minha vida, sobre o que importa. Odeio seu discurso clichê e suas frases prontas, fabricadas por outro alguém. Odeio saber que você ama outra além de mim. Odeio suas mentiras, suas desculpas, sua hipocrisia. Odeio seu cinismo, odeio o fato de você nunca odiar nada. Odeio não saber o que você defende, odeio o fato de você nunca defender nada. Eu te odeio por inteiro.

Você não passa de um mentiroso.

sábado, 8 de junho de 2013

Você sabe

Eu gosto de você, mas eu gosto muito mais de mim. Eu talvez até te ame, mas eu me amo muito mais. Prefiro te abandonar ao primeiro sinal de perigo do que ficar aqui para ser magoada novamente. Você sabe que eu não sei confiar, você sabe que eu desconfio até duma folha que cai da árvore e você sabe, principalmente, dos meus motivos para tudo isso. Minha intenção nunca foi de te machucar, mas eu prefiro te magoar antes de ser magoada. Nós dois nos ferimos mortalmente na guerra que criamos. Nós dois não soubemos agir juntos... preferimos seguir individualmente.
Eu não abrirei mão de tudo aquilo que acredito por você. Eu não vou aguentar por muito tempo, você sabe. Estamos cometendo talvez o maior erro de nossas vidas. Talvez o estrago seja maior do que aquele da primeira vez. Talvez nunca nos recuperemos.
Eu tenho um milhão de problemas e você é o maior deles. Minha vida ia bem até você decidir ressurgir das cinzas e colocá-la de ponta cabeça. Agora não sei mais ficar sem você e isso está me matando. Eu funciono melhor sozinha, eu tenho paz quando estou só, mas você sabe como mexer comigo e eu te odeio por isso. Mesmo assim, não me preocupo muito, porque sei exatamente como sufocar esses sentimentos e voltar ao meu estado natural e puro, isento de qualquer necessidade ou apego emocional.
Eu no seu lugar ficaria bem atenta, porque eu não entro num jogo para perder. Minha jogada de mestre está por vir e você não faz ideia do que eu sou capaz para ganhar num jogo como esse.
Mas se for sincero, se for de alma e coração...

Eu tentarei não cometer o mesmo erro, mas você sabe que eu não sou de confiança.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Poesia sou eu

Respirar-chorar-pensar
É poesia
Escrever-crescer-mexer
É poesia
Cair-dormir-agir
É poesia
Amar-odiar-sonhar
Ainda é poesia
Morrer-correr-dizer
Continua sendo poesia
Apaixonar-se-permitir-se-encantar-se
Se é poesia

Pisque-estique-revire
É poesia
Coma-nasça-siga
É poesia
Mente-sente-gente
É poesia

Ser humano é poesia, árvore é poesia, cachoeira é poesia, céu azul é poesia. Morte é poesia, vida é poesia, tragédia é poesia. Poesia sou eu, poesia é você, poesia é um rato correndo no esgoto. Vida e poesia. Vida é poesia.

sexta-feira, 15 de março de 2013

House M.D.


[ALERTA DE POSSÍVEL SPOILER, ou não]
Comecei a assistir um episódio de House M.D. na televisão no início de 2012. Infelizmente não consegui assistir ao final do episódio, que seria a solução do caso de uma professora de jardim de infância que estava doente (não me recordo o motivo da doença e muito menos como seu caso foi solucionado), mas fiquei tão curiosa para saber se ela havia morrido ou não que resolvi baixar esse episódio.
Achei a série tão interessante que acabei baixando todas as temporadas. Se não me falha a memória, a oitava temporada ainda não havia sido gravada. 
Assisti a série completa em mais ou menos um ano. 
O Dr. House era divertidíssimo. Ele me fez rir como ninguém mais conseguiu, mas também soube me fazer chorar... me emocionei em diversos episódios, chorei feito criança quando algo dava errado na vida do pobre Gregory. 
Demorei algum tempo para entender a série, os personagens, até porque House M.D. não é uma série qualquer... ela envolve mil e um sentimentos, histórias, lições de moral...
Durante a série inteira foi construída uma imagem de um House malvado, frio, insensível e descrente do mundo, mas eu nunca o vi dessa forma. O Dr. House era um personagem que se preocupava tanto com as pessoas ao seu redor, que acabava esquecendo dele próprio. Ele se doou, se entregou aos seus pacientes, amigos, fez de tudo por pessoas que ele nem conhecia. Tudo isso fica bem constatado no último episódio da série. House era um cara problemático, praticamente estragado, mas era também um gênio. Mesmo com todos os seus defeitos, mesmo tendo magoado muitas pessoas, ele era amado pela Dr. Cuddy e por seu melhor e único amigo, Wilson. 
A única certeza que eu tinha era a de que eu estava apaixonada pelo personagem do Hugh Laurie. A inteligência, genialidade, astúcia e coragem do House me encantaram ao extremo. Pude conhecer sua mente, suas paixões, suas manias, seu jeito infantil (e engraçadíssimo) de lidar com tudo. A personalidade do House era única, bem como a de seu amigo Wilson e de sua equipe médica, que não permaneceu a mesma durante as oito temporadas.
A série teve um enredo maravilhoso, cada caso era único e a cada episódio era possível aprender algo com as situações complicadas em que cada personagem se encontrava. 
O Dr. House foi um personagem extremamente bem elaborado. Os bordões "people don't change" e "everybody lies" se encaixaram perfeitamente no personagem. A bengala e o não uso de um jaleco compuseram um visual inusitado e interessantíssimo, pois até isso combinava com a personalidade dele. Também havia o vício em Vicodin e o problema em sua perna que foram a chave para a criação desse personagem totalmente diferente de qualquer outro. House era rabugento, chato e inconveniente, mas com um coração de ouro. 
Nenhuma série me marcou tanto como House M.D. Foram oito temporadas de muito, muito, muito amor. Passei cerca de 7.611 minutos acompanhando a série. Apaixonei-me por cada personagem... Dr. Gregory House, Lisa Cuddy, Wilson, Robert Chase, Cameron, Foreman, Taub, Thirteen, Kutner, Park e Adams. Até hoje me pego pensando em algum caso e sinto saudades imensas das brincadeiras e idiotices que o Dr. Gregory House fazia com cada um da sua equipe médica. 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Eras tu

Sonhei contigo noite passada, amor. Tu vinhas de muito longe dizendo que estavas à minha procura por uma razão. Eu balbuciei algumas palavras, mas elas não saíram de minha boca, pois meu corpo se encontrava extasiado com tua doçura.
O toque aveludado de tua voz, a maciez de tua pele, o aconchego que teu corpo proporcionaste ao meu quando me tomaste em teus braços com ternura e extremo cuidado me fizeram perder o chão e desencontrar sentido em qualquer emaranhado de palavras. Pela primeira vez senti como se eu fosse alguém. Eu possuía algum valor, por menor que ele fosse.
Tu juraste em nome de Deus que jamais me abandonarias. Vejo que cumpriste com tua jura, já que vieste de tão longe no exato momento em que me questionei se tu já não me tinhas esquecido.
Perguntei se tinhas voltado por medo de receber penitência por não cumprir com tua jura ou se voltaste por amor a mim, por saudades dos dias em que compartilhamos os mais bonitos sentimentos juntos.
Tu dizias repetida e incansavelmente que era por amor, pedias perdão por ter me deixado num momento tão frágil e ao mesmo tempo em que discursavas sobre teu amor por mim, me beijavas a boca como se fosse o último instante de nossas vidas.
Acordei sentindo ainda o teu toque e ouvi ainda a tua voz sussurrando em meus ouvidos doces palavras que se tornaram cada vez mais leves, até que sua leveza deu lugar a um sombrio silêncio, teu toque se converteu em arrepios de frio e recordei-me das duras palavras que saíram de teus lábios no último dia em que te vi. Nossa despedida foi amarga e desgraçado seja aquele que a provocou.
Foste embora, fechaste a nossa porta com a fúria de um deus, para nunca mais voltar. Mas ainda aguardo teu regresso todas as noites, sentada junto a porta que um dia atravessaste, sem olhar para trás.