segunda-feira, 21 de março de 2011

Família

Durante a nossa vida inteira dezenas de pessoas aparecem nela. A transformam, mudam quem você é, positiva ou negativamente, fazem você descobrir novos mundos, novas ideias, escutam os seus problemas e conhecem seus sentimentos e pensamentos. Mas, depois de um determinado período, prolongado ou não, elas vão embora. Deixam suas marcas e querendo ou não, um pedaço delas permanecem em nós. Há, entretanto, um grupo específico de pessoas que não saem de nossas vidas nunca, exceto quando morrem. Essas pessoas estão conosco desde o momento de nosso nascimento. Conhecem como funciona nosso corpo, qual nosso tipo sanguíneo, o que gostamos de comer, assistir e fazer, mas, às vezes, elas não sabem o que nós pensamos ou sentimos, afinal, elas não são da mesma época que nós. Quando adoecemos, elas sabem exatamente o que fazer e o que dizer pra nos confortar. Limpam nosso vômito durante a madrugada. Deitam ao nosso lado até a febre ir embora. Arrumam, cozinham, limpam, trabalham, costuram, lutam por nós. Amor incondicional. Talvez nós nem mereçamos tanto, mas eles fazem. Estão presentes em todos os momentos, brigando por nós. Nem todos esses grupos específicos de pessoas são iguais. Há grandes diferenças entre um e outro, mas o meu é do jeitinho que eu descrevi. Agradeço a Deus todos os dias da minha vida pelo maior presente que ele poderia me dar: minha família. Sem essa instituição sagrada, eu não seria nada. Não teria conhecimento nenhum, felicidade, educação, estrutura, amor, compreensão e milhares de outras coisas que só uma família pode dar a uma pessoa.
Às vezes esquecemos da importância da família e colocamos amigos, namorados, colegas, professores na frente dela. Mas, quando estamos no fundo do poço, só a nossa família está lá pra nos ajudar.

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