sexta-feira, 15 de março de 2013

House M.D.


[ALERTA DE POSSÍVEL SPOILER, ou não]
Comecei a assistir um episódio de House M.D. na televisão no início de 2012. Infelizmente não consegui assistir ao final do episódio, que seria a solução do caso de uma professora de jardim de infância que estava doente (não me recordo o motivo da doença e muito menos como seu caso foi solucionado), mas fiquei tão curiosa para saber se ela havia morrido ou não que resolvi baixar esse episódio.
Achei a série tão interessante que acabei baixando todas as temporadas. Se não me falha a memória, a oitava temporada ainda não havia sido gravada. 
Assisti a série completa em mais ou menos um ano. 
O Dr. House era divertidíssimo. Ele me fez rir como ninguém mais conseguiu, mas também soube me fazer chorar... me emocionei em diversos episódios, chorei feito criança quando algo dava errado na vida do pobre Gregory. 
Demorei algum tempo para entender a série, os personagens, até porque House M.D. não é uma série qualquer... ela envolve mil e um sentimentos, histórias, lições de moral...
Durante a série inteira foi construída uma imagem de um House malvado, frio, insensível e descrente do mundo, mas eu nunca o vi dessa forma. O Dr. House era um personagem que se preocupava tanto com as pessoas ao seu redor, que acabava esquecendo dele próprio. Ele se doou, se entregou aos seus pacientes, amigos, fez de tudo por pessoas que ele nem conhecia. Tudo isso fica bem constatado no último episódio da série. House era um cara problemático, praticamente estragado, mas era também um gênio. Mesmo com todos os seus defeitos, mesmo tendo magoado muitas pessoas, ele era amado pela Dr. Cuddy e por seu melhor e único amigo, Wilson. 
A única certeza que eu tinha era a de que eu estava apaixonada pelo personagem do Hugh Laurie. A inteligência, genialidade, astúcia e coragem do House me encantaram ao extremo. Pude conhecer sua mente, suas paixões, suas manias, seu jeito infantil (e engraçadíssimo) de lidar com tudo. A personalidade do House era única, bem como a de seu amigo Wilson e de sua equipe médica, que não permaneceu a mesma durante as oito temporadas.
A série teve um enredo maravilhoso, cada caso era único e a cada episódio era possível aprender algo com as situações complicadas em que cada personagem se encontrava. 
O Dr. House foi um personagem extremamente bem elaborado. Os bordões "people don't change" e "everybody lies" se encaixaram perfeitamente no personagem. A bengala e o não uso de um jaleco compuseram um visual inusitado e interessantíssimo, pois até isso combinava com a personalidade dele. Também havia o vício em Vicodin e o problema em sua perna que foram a chave para a criação desse personagem totalmente diferente de qualquer outro. House era rabugento, chato e inconveniente, mas com um coração de ouro. 
Nenhuma série me marcou tanto como House M.D. Foram oito temporadas de muito, muito, muito amor. Passei cerca de 7.611 minutos acompanhando a série. Apaixonei-me por cada personagem... Dr. Gregory House, Lisa Cuddy, Wilson, Robert Chase, Cameron, Foreman, Taub, Thirteen, Kutner, Park e Adams. Até hoje me pego pensando em algum caso e sinto saudades imensas das brincadeiras e idiotices que o Dr. Gregory House fazia com cada um da sua equipe médica. 

Um comentário:

  1. Também sou fã da série e confesso que, depois de um tempo acabamos sentindo um pouquinho de House na nossa pele =)

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