2010

No começo desse ano, mais ou menos entre janeiro e o começo de fevereiro eu estava me sentindo exatamente como me sinto agora: triste, sozinha, com pensamentos confusos e sombrios e uma mágoa enorme. Cansada de tudo isso eu resolvi acabar com um relacionamento que era a base da minha vida. Feito isso, dias depois bateu o arrependimento... tentei voltar, pedi desculpas, mas elas foram negadas. Acabei num poço de tristeza maior ainda. Ouvi conselhos de muitos amigos... mas dois deles foram essenciais pra minha recuperação: um recado do João Paulo no meu orkut (que ainda se encontra lá) e um conselho do Rafael. Esse conselho me fez tomar uma atitude que mudou o rumo de 2010. Acabei com todo e qualquer contato que existia com o garoto que eu ainda amava muito. Dias, semanas e até meses se passaram e eu continuava triste e sentindo um vazio dentro de mim. Tentei a todo custo colocar alguém no lugar do cara que eu tinha perdido (Cindy e Gabriela sabem bem disso), mas foi em vão. Depois de um tempo eu conheci um garoto e ele se tornou um grande amigo, minha tristeza sumiu e eu achei algo muito bom pra colocar no lugar do meu ex-amor: A série The O.C. (podem rir). Eu ocupava meu tempo assistindo essa série e tomando pra mim as lições de cada episódio (pode rir você também, Karol).

Na escola as coisas não estavam muito bem... não sei o que houve, mas esse ano minhas notas caíram e eu quase reprovei em matemática. Eu simplesmente não conseguia prestar atenção nas aulas! Era tudo muito chato...

Em setembro (acho) eu viajei com minha mãe e minha irmã pro Rio de Janeiro. Foram dias divertidos... eu aproveitei muito, mesmo tendo ficado doente lá.

Antes de viajar eu tive uma surpresa enorme... o cara que me fez passar a maior parte do ano sofrendo disse que ainda me amava. Meu Deus... meu mundo caiu... eu não conseguia pensar em outra coisa. Bom, nós voltamos e eu confesso, as coisas mudaram muito. Nosso relacionamento não é o mesmo, mas o meu amor por ele continua intacto.

Hoje, dia 31 de dezembro, eu me encontro novamente sozinha e desorientada, da mesma forma que eu me encontrava há um ano atrás. Mas o final dessa história, se Deus quiser, não será trágico como foi há 10 meses atrás.