quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Estrelas

Duas estrelas no céu. A estrela da esquerda é você, a da direita sou eu, e você brilha por mim e eu brilho por você. Olhando de longe, muito longe, somos apenas pontinhos num infinito céu escuro. Os homens não conseguem ver o nosso brilho e não nos notam. A lua é tão mais bonita que nós... mas não há inveja, porque ele me têm e eu o tenho. Nosso brilho não morre. Os dias parecem séculos, mas quando a noite chega, lá estamos nós, brilhando novamente. 2132 quilômetros é a distância que há entre nós, mas mesmo assim sonhamos toda a noite em juntarmos nosso brilho e formarmos nossa própria constelação. 2132 é o número que substitui a palavra sofrimento. Duas estrelas tão distantes, mas tão próximas. O céu, numa tarde de setembro, há de ter compaixão de nós, duas estrelas que se amam, e nos arremessará no mar, para morrermos juntos, estrela do leste ao lado da estrela do oeste, dividindo seu brilho, sua ternura, ser carinho e seu amor. Porque nem mesmo o céu, nem o ar, nem o mar resistiriam a um amor tão puro e tão ingênuo, amor que só as estrelas sentem.

IL <3

p.s.: Vinicius, obrigada por não desistir dos meus posts :B

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